Testemunha aponta autor da execução na Vila City

Uma testemunha que estava dentro do carro junto com Marcelo Pereira Borges, 34 anos (conhecido como Porcão), assassinado no último domingo, indicou o nome da pessoa que teria dado os tiros. A execução aconteceu na noite do último domingo após uma discussão, na Vila City, em Paranavaí.
De acordo com o delegado Luiz Carlos Mânica, chefe da 8ª Subdivisão Policial (8ª SDP), os investigadores procuram o acusado em municípios na região de Paranavaí.
Mesmo com as informações da testemunha, não foi possível esclarecer o motivo do homicídio. Tudo indica que a execução seria uma desavença seguida de ameaças, porém, o delegado não descartou a possibilidade de ter relação com o tráfico de drogas.
Na noite do crime a vítima estava tendo uma conversa alterada com duas pessoas, que estavam em uma moto. A vítima morreu atingida por oito projéteis que acertaram o peito, pescoço e cabeça. A confusão aconteceu por volta das 21h40 do último domingo na Rua Antônio Fachin, Vila City, em Paranavaí.
OUTRA MORTE – O delegado também falou sobre a dificuldade em encontrar testemunhas para elucidar a morte do homem baleado na noite da última quarta-feira (4). Ele morreu no último domingo e teve seus órgãos (córneas, pâncreas, fígado, rins e coração) doados para serem transplantados.
Mânica explicou que a vítima foi encontrada caída dentro de sua casa com três ferimentos na cabeça. Mesmo sem haver uma testemunha ocular, as investigações apontam para dois prováveis suspeitos.
Uma mulher chegou a ser detida para prestar esclarecimentos. Porém, o álibi apresentado foi convincente inclusive com provas. No final ela foi liberada. Essa linha de investigação aponta para crime passional.
A outra possibilidade pode estar relacionada ao envolvimento com drogas. Isso porque no local foram encontrados cerca de um quilo de maconha e outros 50 gramas de cocaína. O homicídio aconteceu na residência localizada na Rua Amazonas, Jardim Nakamura, próximo à A.A.B.B.
O exame de necropsia realizado no Instituto Médico Legal (IML) de Paranavaí confirmou que a vítima foi atingida três vezes na cabeça. Um projétil ficou alojado.