Trabalho intersetorial otimiza Saúde

Em vez de trabalhos isolados dentro de cada setor, ações conjuntas que garantam mais efetividade e resolutividade. Essa é uma das propostas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para reduzir os índices de óbitos infantis e maternos.
O assunto está sendo discutido no Encontro Regional de Vigilância do Óbito Materno Infantil e Atenção a Saúde da Mulher e da Criança, realizado em Paranavaí. Profissionais de todo o Noroeste do Paraná participam do evento, que teve início ontem e termina hoje.
A enfermeira Viviane Serra Melanda, que atua no Centro de Epidemiologia da Sesa, explicou que a intersetorialidade tira a fragmentação das ações de saúde pública, potencializando os cuidados aos pacientes. “Os setores que atuam dentro do mesmo objetivo de trabalho conseguem se completar”.
A implantação desse modelo dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) requer tempo e dedicação. É preciso que haja apoio de gestores e lideranças e iniciativa dos profissionais da área. De acordo com Viviane, alguns municípios paranaenses já estão apresentando resultados positivos.
Na avaliação da enfermeira, gestores e líderes do Noroeste do Paraná têm postura favorável à intersetorialidade, o que facilita a implantação do modelo. Os técnicos também se mostram receptivos, principalmente porque já tiveram contato com a proposta anteriormente.
VIGILÂNCIA DO ÓBITO – O encontro regional realizado em Paranavaí tem como temática principal os cuidados com a saúde da mulher e da criança. A partir do evento, busca-se a implantação do Grupo Técnico de Agilização e Revisão de Óbitos Materno e Infantil.
Promover a Vigilância dos Óbitos é fundamental, no sentido de observar com atenção todas as questões relacionadas às mortes, independentemente dos fatores que as provocam (sociais, culturais ou fisiológicos).