Trabalho leva à migração 15,53% na Região
A busca pelo trabalho provoca a migração de pelo menos 15,53% das pessoas que atuam no mercado de trabalho nos municípios que integram a Microrregião da Amunpar (Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná).
No total estão em atividade profissional nos municípios de residência 112.458 pessoas, mas 17.469 exercem atividades em outros municípios que não o de residência, sendo boa parte delas em mais de um município.
Alguns casos chamam a atenção, porque dessas pessoas que exercem atividades em mais de um município, os deslocamentos chegam a ser realizados pela maioria.
É o caso de Guairaçá, onde dos 864 trabalhadores que migram, 549 atuam em mais de um município, o que corresponde a 57,47% do total, mas em relação aos que permanecem o índice é de é de 174,28%.
Há outros casos: em Santa Mônica os que atuam em mais de um município representam 97,64%; em Loanda 91,95%; Tamboara 65,19%; Alto Paraná 43,63%; Querência do Norte 40,64%; São Carlos do Ivaí 37,86% e outros com índices menores, mas que não deixam de ter algum significado.
Também com relação à Educação existe um deslocamento de 9,2% da população. De 66.805 estudantes matriculados em escolas, residentes nos municípios, 6.162 deslocam-se em busca de cursos que as próprias cidades não oferecem, sejam de nível superior ou de nível médio, como cursos profissionalizantes ou técnicos.
O fenômeno verifica-se em especial nas cidades menores. São mais significados os índices de São Pedro do Paraná que alcançam 21% dos estudantes; seguindo-se Santo Antonio do Caiuá 20,99%; Mirador 19,68%; São Carlos do Ivaí 17,61%.
FENÔMENO – “O fenômeno da mobilidade populacional vem apresentando transformações significativas no seu comportamento desde as últimas décadas do Século XX, não só no Brasil como também em outras partes do mundo.
Até o presente momento, essas mudanças têm demandado um esforço por parte dos estudiosos no sentido de buscar explicações teóricas para esses novos processos, que se materializam, entre outros aspectos, na dimensão interna, tanto pelo redirecionamento dos fluxos migratórios para as cidades médias, em detrimento dos grandes centros urbanos, como pelos deslocamentos de curta duração e a distâncias menores, quanto pelos movimentos pendulares, que passaram a assumir maior relevância nas estratégias de sobrevivência dos indivíduos, não mais restritos aos grandes aglomerados urbanos”, justifica o texto de apresentação da coletânea de seis estudos sobre as mais diversas dimensões da mobilidade populacional no País, com dados do Censo realizado pelo IBGE sobre os deslocamentos populacionais.
Os dados abrem perspectivas para novos estudos sobre atividades e políticas públicas que possam gerar condições de manutenção e permanência populacional nas cidades de origem do interior do País.
PARANAVAÍ – Os deslocamentos populacionais motivados por educação e trabalho atingem principalmente as cidades menores, com reduzida oferta de vagas e qualificação, tanto para um setor como para o outro.
Como é o município mais populoso que integra a Microrregião da Amunpar e a Macrorregião do Noroeste, o fenômeno não tem índices acentuados em Paranavaí.
De uma população de 37.979 pessoas inseridas no mercado de trabalho, 3.287 atuam fora do município, o que corresponde a 8,65%. Desses, 1.615 atuam em mais de um município, o que corresponde a 95,42% do total.
Com a diversidade na oferta de cursos de nível superior e de ensino médio nas várias modalidades, o setor de educação desloca apenas 3,72% de sua população escolar. De 22.577 matriculados nas diversas escolas públicas e privadas, de acordo com os dados do IBGE, apenas 840 se deslocam para fora.
No total estão em atividade profissional nos municípios de residência 112.458 pessoas, mas 17.469 exercem atividades em outros municípios que não o de residência, sendo boa parte delas em mais de um município.
Alguns casos chamam a atenção, porque dessas pessoas que exercem atividades em mais de um município, os deslocamentos chegam a ser realizados pela maioria.
É o caso de Guairaçá, onde dos 864 trabalhadores que migram, 549 atuam em mais de um município, o que corresponde a 57,47% do total, mas em relação aos que permanecem o índice é de é de 174,28%.
Há outros casos: em Santa Mônica os que atuam em mais de um município representam 97,64%; em Loanda 91,95%; Tamboara 65,19%; Alto Paraná 43,63%; Querência do Norte 40,64%; São Carlos do Ivaí 37,86% e outros com índices menores, mas que não deixam de ter algum significado.
Também com relação à Educação existe um deslocamento de 9,2% da população. De 66.805 estudantes matriculados em escolas, residentes nos municípios, 6.162 deslocam-se em busca de cursos que as próprias cidades não oferecem, sejam de nível superior ou de nível médio, como cursos profissionalizantes ou técnicos.
O fenômeno verifica-se em especial nas cidades menores. São mais significados os índices de São Pedro do Paraná que alcançam 21% dos estudantes; seguindo-se Santo Antonio do Caiuá 20,99%; Mirador 19,68%; São Carlos do Ivaí 17,61%.
FENÔMENO – “O fenômeno da mobilidade populacional vem apresentando transformações significativas no seu comportamento desde as últimas décadas do Século XX, não só no Brasil como também em outras partes do mundo.
Até o presente momento, essas mudanças têm demandado um esforço por parte dos estudiosos no sentido de buscar explicações teóricas para esses novos processos, que se materializam, entre outros aspectos, na dimensão interna, tanto pelo redirecionamento dos fluxos migratórios para as cidades médias, em detrimento dos grandes centros urbanos, como pelos deslocamentos de curta duração e a distâncias menores, quanto pelos movimentos pendulares, que passaram a assumir maior relevância nas estratégias de sobrevivência dos indivíduos, não mais restritos aos grandes aglomerados urbanos”, justifica o texto de apresentação da coletânea de seis estudos sobre as mais diversas dimensões da mobilidade populacional no País, com dados do Censo realizado pelo IBGE sobre os deslocamentos populacionais.
Os dados abrem perspectivas para novos estudos sobre atividades e políticas públicas que possam gerar condições de manutenção e permanência populacional nas cidades de origem do interior do País.
PARANAVAÍ – Os deslocamentos populacionais motivados por educação e trabalho atingem principalmente as cidades menores, com reduzida oferta de vagas e qualificação, tanto para um setor como para o outro.
Como é o município mais populoso que integra a Microrregião da Amunpar e a Macrorregião do Noroeste, o fenômeno não tem índices acentuados em Paranavaí.
De uma população de 37.979 pessoas inseridas no mercado de trabalho, 3.287 atuam fora do município, o que corresponde a 8,65%. Desses, 1.615 atuam em mais de um município, o que corresponde a 95,42% do total.
Com a diversidade na oferta de cursos de nível superior e de ensino médio nas várias modalidades, o setor de educação desloca apenas 3,72% de sua população escolar. De 22.577 matriculados nas diversas escolas públicas e privadas, de acordo com os dados do IBGE, apenas 840 se deslocam para fora.