Treinamento para profissionais de saúde aborda Toxoplasmose

Ontem foi realizada a Oficina Rede Mãe Paranaense – Estudo de Caso Toxoplasmose. O treinamento foi direcionado para profissionais de saúde da Atenção Primária em Saúde e Vigilância dos municípios de abrangência da 14ª Regional de Saúde. Objetivo é qualificar os profissionais e conscientizar para a doença.
A Toxoplasmose é uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos. Homens e outros animais também podem hospedar o parasita.
Pode ser adquirida por meio da ingestão de alimentos contaminados – em especial carne crua ou mal passada, principalmente de porco e de carneiro – e vegetais que abriguem os cistos do Toxoplasma após terem tido contato com as fezes de animais hospedeiros (contém o protozoário).
O QUE É A DOENÇA – A Toxoplasmose é uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii, encontrado nas fezes dos gatos e outros felinos. Homens e outros animais também podem hospedar o parasita.
Ela pode ser adquirida por meio da ingestão de alimentos contaminados – em especial carne crua ou mal passada, principalmente de porco e de carneiro – e vegetais que abriguem os cistos do Toxoplasma após terem tido contato com as fezes de animais hospedeiros (contém o protozoário).
A toxoplasmose não é contagiosa entre humanos – ou seja, ela não pode ser transmitida de pessoa para pessoa. Porém, isso funciona de forma diferente na gestante, que se diagnosticada com Toxoplasmose – e não tratada – pode passar para o bebe através da placenta.
Outro fator preocupante é que a doença pode não causar nenhum sintoma. Isso aumenta a importância do exame específico durante a gestação. Também os sintomas podem ser confundidos com outras doenças, especialmente febre, calafrios, gânglios inchados e espalhados pelo corpo, dor nos músculos e fígado inchado, resume Isabel Vasconcelos, chefe da Seção de Atenção Primária à Saúde na Regional.
Para evitar a contaminação, os cuidados com higiene e com o consumo de carne crua ou mal passada e de todo tipo de alimento cru durante a gravidez devem ser ainda mais rigoroso, sendo que estes cuidados têm de ser observados por todas as pessoas, como prevenção, complementa Walter de Sordi Júnior, da Divisão de Vigilância em Saúde.
NÚMEROS NA REGIÃO – A diretora da 14ª Regional de Saúde, Verônica Francisquini Gardin, informa que foram notificados 43 casos de gestantes com Toxoplasmose desde o ano de 2014 até julho deste ano. Daí, a importância do treinamento, que oferece  oportunidade aos profissionais de adquirirem mais conhecimentos sobre o agravo, além de discutir os protocolos de gestão do caso, para o diagnóstico precoce e tratamento adequado", complementa.
Além do diagnóstico e do tratamento, é de importância determinante o serviço de Vigilância em Saúde, pois, a partir do diagnóstico de um caso existem ações que necessitam ser desencadeadas, entre elas o monitoramento das hortas locais, para certificação de que não há risco de contaminação; o manuseio de alimentos em restaurantes e na indústrias de derivados. Em outras palavras, são muitas as ações, destaca Kariny Lopes Galvão – chefe da Seção de Vigilância Epidemiológica na Regional.
PALESTRANTES – Para discorrer sobre os temas, estiveram em Paranavaí os profissionais: enfermeira Marcela Castilho Pelloso – Mestre em Ciências da Saúde, pela UEM, na área de doenças infecciosas e parasitária – Toxoplasmose. (15ª Regional de Saúde);
Lourenço Higa – Doutor em Ciências da Saúde pela UEM, na área de doenças infecciosas e parasitária – Toxoplasmose – Ambulatório do Hospital Universitário de Maringá.
Participaram ainda: a Bioquímica Ana Lucia Falavigna – professora no Programa de Pós-Graduação de Ciências da Saúde da UEM;
Além dos profissionais da Sesa de Curitiba – Departamento de Atenção Primária à Saúde – Shunaida Sonobe; Divisão de Atenção à Saúde da Mulher – Isabel e Maria Alice.