Tribunal julgará mordomo e cúmplice por roubo ao vazar documentos
O mordomo do papa Bento 16 e outro funcionário da Santa Sé serão julgados por roubo e difusão de documentos secretos do clero, informou ontem o Tribunal de Estado do Vaticano. O vazamento de informações deu origem a um livro e provocou um escândalo na Igreja Católica.
Paolo Gabriele, 46, o mordomo que auxiliava o pontífice, será imputado por roubo com agravante pela divulgação de dados secretos. O segundo processado é o funcionário da Secretaria do Vaticano da área de tecnologia da informação, Claudio Sciarpelleti, 48, que será julgado por colaboração e favorecimento no roubo.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, informou que a Igreja continuará as investigações para descobrir outros envolvidos no escândalo.
Gabriele foi preso em maio em meio às investigações sobre o vazamento de informações confidenciais do alto clero, que mostrariam casos de corrupção no Vaticano. Ele cumpre prisão domiciliar no Estado eclesiástico. A Santa Sé informou que os dois serão submetidos a júri popular, ainda sem data marcada.
Entre os papéis extraviados, estão mensagens e e-mails confidenciais, alguns dirigidos a Bento 16, que foram enviados para fora do Vaticano. O mordomo pode ser condenado de um a seis anos de prisão, mas pode receber a absolvição por perdão do papa.
IMAGEM – A imagem do Vaticano foi fortemente afetada pelo vazamento de dezenas de documentos internos, entre eles diversas cartas particulares dirigidas ao papa e a seu secretário, o que provocou uma das maiores crises do papado de Bento 16, já que colocou em questão inclusive a sua liderança como guia da Igreja.
Segundo a imprensa italiana, Gabriele não agiu sozinho e a operação tem como objetivo desacreditar um setor do episcopado italiano com ambições de chegar ao trono de Pedro na próxima eleição de pontífice.
As informações foram incluídas em um livro, que foi publicado uma semana antes da prisão. A publicação contém um número sem precedentes de documentos confidenciais sobre numerosos debates internos do Vaticano, como a situação fiscal da Igreja ou os escândalos de pedofilia dentro do movimento dos Legionários de Cristo.
Estes documentos revelam as disputas e rancores que existem entre diversos cardeais e autoridades, que acusam uns aos outros e depois recorrem ao papa para dirimir os conflitos.
Paolo Gabriele, 46, o mordomo que auxiliava o pontífice, será imputado por roubo com agravante pela divulgação de dados secretos. O segundo processado é o funcionário da Secretaria do Vaticano da área de tecnologia da informação, Claudio Sciarpelleti, 48, que será julgado por colaboração e favorecimento no roubo.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, informou que a Igreja continuará as investigações para descobrir outros envolvidos no escândalo.
Gabriele foi preso em maio em meio às investigações sobre o vazamento de informações confidenciais do alto clero, que mostrariam casos de corrupção no Vaticano. Ele cumpre prisão domiciliar no Estado eclesiástico. A Santa Sé informou que os dois serão submetidos a júri popular, ainda sem data marcada.
Entre os papéis extraviados, estão mensagens e e-mails confidenciais, alguns dirigidos a Bento 16, que foram enviados para fora do Vaticano. O mordomo pode ser condenado de um a seis anos de prisão, mas pode receber a absolvição por perdão do papa.
IMAGEM – A imagem do Vaticano foi fortemente afetada pelo vazamento de dezenas de documentos internos, entre eles diversas cartas particulares dirigidas ao papa e a seu secretário, o que provocou uma das maiores crises do papado de Bento 16, já que colocou em questão inclusive a sua liderança como guia da Igreja.
Segundo a imprensa italiana, Gabriele não agiu sozinho e a operação tem como objetivo desacreditar um setor do episcopado italiano com ambições de chegar ao trono de Pedro na próxima eleição de pontífice.
As informações foram incluídas em um livro, que foi publicado uma semana antes da prisão. A publicação contém um número sem precedentes de documentos confidenciais sobre numerosos debates internos do Vaticano, como a situação fiscal da Igreja ou os escândalos de pedofilia dentro do movimento dos Legionários de Cristo.
Estes documentos revelam as disputas e rancores que existem entre diversos cardeais e autoridades, que acusam uns aos outros e depois recorrem ao papa para dirimir os conflitos.