Tucanos atribuem subida de Dilma a “patriotismo” e apostam em queda
BRASÍLIA – Integrantes da campanha do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República atribuíram à Copa do Mundo o crescimento de quatro pontos percentuais da presidente Dilma Rousseff na pesquisa Datafolha. Aliados do tucano consideram que o país vive um momento de "patriotismo", o que contribui para a avaliação positiva da petista junto ao eleitorado.
Os tucanos avaliam que o cenário positivo para Dilma vai sofrer revés a partir de agosto, com o início da campanha eleitoral no rádio e na TV.
"Temos um momento de muita euforia de Copa, presente até em publicidade de detergente. Mas não é nada que perdure. Permanecem os problemas essenciais, éticos, a precariedade dos serviços públicos. Vamos começar a discuti-los e o cenário vai sofrer mudanças", afirmou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), candidato a vice-presidente na chapa de Aécio.
Coordenador da campanha do tucano, o senador José Agripino Maia (DEM-RN) disse que o "efeito Copa" e a satisfação dos brasileiros com o Mundial de futebol traz impactos diretos às pesquisas eleitorais -especialmente com a redução de manifestações contrárias à Copa.
"Como a Copa tem transcorrido normalmente, ela [Dilma] teve esse crescimento. Mas ainda é muito alto o número de indecisos. Os brasileiros só vão se voltar para as eleições em agosto", afirmou.
Aliados de Aécio apostam na migração dos votos dos indecisos para o tucano, com base em projeções da pesquisa de que a rejeição a Dilma é maior em um eventual segundo turno entre os dois candidatos. "A parcela de indecisos para o primeiro turno não é a mesma que a do segundo", disse Aloysio Nunes.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta mostra que as intenções de voto em Dilma avançaram de 34% para 38% – a maior variação entre todos os concorrentes – e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%.
No mesmo período, Aécio oscilou de 19% para 20%. E Eduardo Campos (PSB) foi de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com Pastor Everaldo (PSC), estacionado em 4%.
A pesquisa também mostra que a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. O orgulho com a realização do Mundial saltou de 45% para 60%, o que justificaria o crescimento da avaliação positiva do governo.
Os tucanos avaliam que o cenário positivo para Dilma vai sofrer revés a partir de agosto, com o início da campanha eleitoral no rádio e na TV.
"Temos um momento de muita euforia de Copa, presente até em publicidade de detergente. Mas não é nada que perdure. Permanecem os problemas essenciais, éticos, a precariedade dos serviços públicos. Vamos começar a discuti-los e o cenário vai sofrer mudanças", afirmou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), candidato a vice-presidente na chapa de Aécio.
Coordenador da campanha do tucano, o senador José Agripino Maia (DEM-RN) disse que o "efeito Copa" e a satisfação dos brasileiros com o Mundial de futebol traz impactos diretos às pesquisas eleitorais -especialmente com a redução de manifestações contrárias à Copa.
"Como a Copa tem transcorrido normalmente, ela [Dilma] teve esse crescimento. Mas ainda é muito alto o número de indecisos. Os brasileiros só vão se voltar para as eleições em agosto", afirmou.
Aliados de Aécio apostam na migração dos votos dos indecisos para o tucano, com base em projeções da pesquisa de que a rejeição a Dilma é maior em um eventual segundo turno entre os dois candidatos. "A parcela de indecisos para o primeiro turno não é a mesma que a do segundo", disse Aloysio Nunes.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta mostra que as intenções de voto em Dilma avançaram de 34% para 38% – a maior variação entre todos os concorrentes – e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%.
No mesmo período, Aécio oscilou de 19% para 20%. E Eduardo Campos (PSB) foi de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com Pastor Everaldo (PSC), estacionado em 4%.
A pesquisa também mostra que a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. O orgulho com a realização do Mundial saltou de 45% para 60%, o que justificaria o crescimento da avaliação positiva do governo.