Tudo já existe na Imagem Verdadeira do homem
O objetivo da Seicho-No-Ie é dizer à humanidade que na Imagem Verdadeira do homem já existe de tudo e que, portanto, ele deve buscar tudo no seu interior, e não no exterior. O ser verdadeiro (Imagem Verdadeira) do homem é filho de Deus, isto é, herdeiro de Deus. Deus é infinito; portanto, tudo que desejamos já é nosso. Tudo que pertence a Deus, mesmo não estando agora em nossas mãos no mundo fenomênico, encontra-se totalmente à disposição do nosso ser verdadeiro, que é herdeiro de Deus. Portanto, aquele que deseja a riqueza deve extrair a riqueza infinita da sua Imagem Verdadeira; aquele que deseja a Vida deve extrair a Vida infinita da sua Imagem Verdadeira; e aquele que deseja a capacidade deve extrair a capacidade infinita da sua Imagem Verdadeira. Os atributos do Pai são ao mesmo tempo atributos de Seus herdeiros – ou seja, nós, seres humanos.
Deus não aprecia adulações; não fica lisonjeado por rezarmos a Ele, nem nos castiga por deixarmos de rezar. Considerar Deus igual a pessoas frívolas, que gostam de ser aduladas, é difamá-Lo, é desrespeitá-Lo. Em Mateus 5, 45, consta: “… vosso Pai que está nos céus, o qual faz nascer o Sol sobre maus e bons, e manda a chuva sobre justos e injustos”. “Céus” significa mundo da Imagem Verdadeira e “Pai” significa Deus. Assim, Jesus está dizendo que Deus – Pai não é um ser intolerante que só proporciona benefícios para quem ora e deixa de beneficiar quem não ora; da mesma forma como o Sol nasce tanto para os maus como para os bons, e a chuva cai tanto sobre os justos quanto sobre os injustos, Deus é benevolente tanto com os que oram quanto com os que não oram.
Talvez alguém conclua: “Então não há necessidade de orar”. Mas não oramos para modificar o “mundo já consumado” (mundo da Imagem Verdadeira), e sim para contemplá-lo e manifestá-lo no mundo fenomênico. Assim como focalizamos algo com a objetiva da câmara fotográfica para reproduzi-lo em fotografia, ao orar, dirigimos a “lente mental” para o mundo da Imagem Verdadeira a fim de reproduzir sua imagem no mundo fenomênico. Se, mesmo orando, o desejo não se concretiza no mundo fenomênico, não é porque a coisa desejada não exista no mundo da Imagem Verdadeira, mas porque nossa luz do despertar é insuficiente ou porque o foco da mente não está devidamente ajustado. Aumentar a luz do despertar significa fortalecer a crença de que tudo que é bom já nos foi legado no mundo da Imagem Verdadeira; e ajustar o foco significa fortalecer a fé a fim de focalizar com a mente o aspecto perfeito do mundo da Imagem Verdadeira. (Livro: “A Humanidade é isenta de pecado” – autor Massaharu Taniguchi.)
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