Último dia de vacinação. Cidades se esforçam para atingir índices
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, destinada às crianças de seis meses a menores de 5 anos, termina hoje.
Na região Noroeste algumas cidades ainda se esforçam para atingir o índice mínimo de 95% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Até o momento a média regional é de 90,67%.
Mais há municípios bem abaixo dessa média. Uma das cidades que corre para se aproximar da meta é Paranavaí. Até ontem á tarde o índice era de 79,56%. Da previsão de vacinar 4.985 crianças, apenas 3.958 estavam imunizadas.
Para chegar a se aproximar do número ideal, todos os postos de saúde vacinam hoje em horário normal. A Casa da Vacina atenderá das 8 às 12 horas e das 14 às 16h30. É preciso levar a carteira de vacinação.
A coordenadora de Imunização de Paranavaí, Rita de Cássia Fadel, aponta algumas possíveis razões para a dificuldade em atingir o índice. Uma delas é que não há mais as equipes volantes. Com isso, é preciso que os pais levem as crianças a um dos postos.
Outra mudança é que a posse da carteira de vacinação passou a ser obrigatória. Antes, quando ainda eram utilizadas as equipes volantes, o pai ou responsável recebia um documento atestando a imunização e anexava à carteira posteriormente.
A chefe da Vigilância Epidemiológica da 14ª Regional de Saúde, Fernanda Obana, analisa que as pessoas podem estar dando menos importância à vacina por causa do longo período sem registros da doença. Também a aposta numa prorrogação faz as pessoas adiarem a vacinação das crianças.
O cenário não é igual nas 28 cidades da região. Tanto que algumas cidades ultrapassaram 100% da meta. É o caso de Mirador, que atingiu 109%. Outras cidades com índices superiores são Planaltina do Paraná, São Pedro do Paraná e Diamante do Norte.
Fernanda detalha que municípios de menor porte têm mais facilidade para cumprir as metas. Das 15.898 doses previstas, até ontem as imunizações totalizaram 14.415, ou seja, 90,67%. O número é superior à média do país, – 76% – e também maior do que a do Paraná – 84,51%, o que mais vacinou crianças até o momento.
Em todo o país o cálculo é que cerca de 2,6 milhões de crianças ainda precisam ser vacinadas. O balanço parcial fechado ontem indica que 9,6 milhões crianças foram imunizadas contra a doença, o que corresponde a 74,5% da meta prevista pelo Ministério da Saúde. A expectativa é atingir, pelo menos, 12,2 milhões de crianças (95%) da meta que é imunizar 12,9 milhões de pessoas entre 6 meses e menos de cinco anos.
CERTIFICADO – O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.
Vale lembrar que não existe tratamento contra a paralisia infantil, sendo a vacina a única forma de prevenção. Ela protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. Mesmo as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia, podem receber as gotinhas. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina -, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
Na região Noroeste algumas cidades ainda se esforçam para atingir o índice mínimo de 95% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Até o momento a média regional é de 90,67%.
Mais há municípios bem abaixo dessa média. Uma das cidades que corre para se aproximar da meta é Paranavaí. Até ontem á tarde o índice era de 79,56%. Da previsão de vacinar 4.985 crianças, apenas 3.958 estavam imunizadas.
Para chegar a se aproximar do número ideal, todos os postos de saúde vacinam hoje em horário normal. A Casa da Vacina atenderá das 8 às 12 horas e das 14 às 16h30. É preciso levar a carteira de vacinação.
A coordenadora de Imunização de Paranavaí, Rita de Cássia Fadel, aponta algumas possíveis razões para a dificuldade em atingir o índice. Uma delas é que não há mais as equipes volantes. Com isso, é preciso que os pais levem as crianças a um dos postos.
Outra mudança é que a posse da carteira de vacinação passou a ser obrigatória. Antes, quando ainda eram utilizadas as equipes volantes, o pai ou responsável recebia um documento atestando a imunização e anexava à carteira posteriormente.
A chefe da Vigilância Epidemiológica da 14ª Regional de Saúde, Fernanda Obana, analisa que as pessoas podem estar dando menos importância à vacina por causa do longo período sem registros da doença. Também a aposta numa prorrogação faz as pessoas adiarem a vacinação das crianças.
O cenário não é igual nas 28 cidades da região. Tanto que algumas cidades ultrapassaram 100% da meta. É o caso de Mirador, que atingiu 109%. Outras cidades com índices superiores são Planaltina do Paraná, São Pedro do Paraná e Diamante do Norte.
Fernanda detalha que municípios de menor porte têm mais facilidade para cumprir as metas. Das 15.898 doses previstas, até ontem as imunizações totalizaram 14.415, ou seja, 90,67%. O número é superior à média do país, – 76% – e também maior do que a do Paraná – 84,51%, o que mais vacinou crianças até o momento.
Em todo o país o cálculo é que cerca de 2,6 milhões de crianças ainda precisam ser vacinadas. O balanço parcial fechado ontem indica que 9,6 milhões crianças foram imunizadas contra a doença, o que corresponde a 74,5% da meta prevista pelo Ministério da Saúde. A expectativa é atingir, pelo menos, 12,2 milhões de crianças (95%) da meta que é imunizar 12,9 milhões de pessoas entre 6 meses e menos de cinco anos.
CERTIFICADO – O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.
Vale lembrar que não existe tratamento contra a paralisia infantil, sendo a vacina a única forma de prevenção. Ela protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. Mesmo as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia, podem receber as gotinhas. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina -, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.