Uma história de furto, tráfico e uso de drogas

Mulher, 28 anos, morena. Uma descrição comum a tantas brasileiras, porém, a história dessa jovem é também a versão de uma tragédia. A referida foi presa no começo da noite de anteontem, acusada de furtar um telefone celular. A finalidade: trocar por três pedras de crack.  
Tudo começou a ser desvendado quando uma comerciante da Rua Sineval Fortes, Jardim Ipê de Paranavaí, pediu ajuda da Polícia Militar. Disse que a mulher havia furtado o telefone Samsung Prime J5 e que notou o desaparecimento ao procurar o aparelho para utilização.
Então, como não encontrou, resolveu checar através do sistema de monitoramento por câmeras, instalado no estabelecimento. Foi quando viu a mulher descrita acima, pegando o telefone.
Então, a equipe policial fez buscas, localizando a suspeita nas proximidades. Ela disse que não estava mais com o telefone, pois tinha trocado o aparelho por três pedras de crack, cujo preço nas chamadas biqueiras pode variar de R$ 10,00 a R$ 15,00.
Também as pedras não existiam mais, pois, acabara de fumar o crack conseguido na troca pelo telefone. O crack é um subproduto da cocaína, de efeito devastador (Vicia rápido; mata rápido). Como indício a jovem mantinha em seu poder um cachimbo artesanal, feito para fumar a droga.
Com as imagens do furto e a confissão, a mulher foi presa em flagrante e encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil, onde acabou autuada em flagrante pelo crime de furto simples, artigo 155 do Código Penal, cuja a pena varia de um a quatro anos de prisão.
No primeiro momento a mulher não revelou a identidade do vendedor do crack, ou seja, do traficante. O sigilo é uma espécie de lei neste mundo paralelo das drogas ilícitas.