Unidade Morumbi, da Santa Casa, já recebeu R$ 6 mi em investimentos
Desde a retomada das obras do antigo Hospital Noroeste – agora Santa Casa/Unidade Morumbi – o Governo do Estado investiu R$ 6 milhões.
A primeira etapa prevê investimento total de R$ 10 milhões e deve ser concluída até junho deste ano. Mas, a entrega para a população se dará após duas novas etapas e investimentos aproximados de mais R$ 20 milhões.
Com o grande aporte de recursos necessário, a nova previsão de inauguração é para a metade do ano de 2017. A meta inicial, quando da retomada da obra em julho de 2014 era concluir a etapa em curso (chamada primeira etapa) até o final do ano passado e inauguração em 2016.
A parte de alvenaria está concluída e as obras seguem sem interrupção, como constatado pela reportagem em visita ontem pela manhã, atendendo convite do administrador da Santa Casa, Héracles Alencar Arrais.
Até o final do ano passado a construtora mantinha 64 funcionários na construção. Ontem eram 18 profissionais em serviço. Trata-se de uma situação normal, avaliou o administrador, lembrando que as mudanças se deveram ainda ao final do ano.
Como atestou o gerente financeiro da Santa Casa, Marcelo Cripa, até o momento não houve atrasos para pagamento da obra, após a medição, procedimento padrão em obras feitas com recursos públicos.
Quem passa pela frente do prédio pode não perceber, mas, conforme constatado, no interior há movimentação constante dos profissionais. Tanto que é um cenário bem diferente do verificado em julho de 2014, quando o secretário de Saúde, Michele Caputo Neto, anunciou a retomada da obra. Naquela ocasião, se via um “esqueleto” de concreto. Durante a visita os detalhes foram apresentados pelo encarregado de obra Sebastião Pereira da Silva Filho, da Notti Engenharia e Construção, empresa responsável pela obra.
Já estão sendo colocadas as redes elétrica e de ventilação (ar-condicionado, etc.). Vidros e janelas também estão assentados na maior parte dos 8,6 mil metros quadrados de construção.
A Unidade Morumbi da Santa Casa vai ofertar 126 leitos, sendo 12 de UTI – Unidade de Terapia Intensiva. Um incremento na atual estrutura que já oferta 164 leitos. Também vai dispor de bloco cirúrgico com quatro salas, serviços de imagem e estrutura de hotelaria (cozinha, lavanderia, etc.).
A previsão inicial é de que 400 profissionais vão trabalhar na unidade. Somados aos 450 que já trabalham na Santa Casa, o hospital será um dos maiores empregadores da Região Noroeste. Os médicos não estão incluídos neste cálculo, informa Cripa.
HISTÓRIA
O antigo Hospital Noroeste começou a ser construído pela iniciativa privada na década de 1990. Porém, os investidores não conseguiram concluir a obra. Depois de várias reuniões envolvendo os antigos proprietários, Administração Municipal, Santa Casa e Governo do Estado foi selado um acordo, pelo qual os proprietários “devolveram” o terreno para a Prefeitura com as atuais instalações.
A Prefeitura, conforme combinado com os antigos proprietários, permutou o referido terreno, passando a ser dona de outro lote da Santa Casa (onde está sendo construída a UPA – Unidade de Pronto Atendimento) e viabilizou os investimentos públicos do Governo do Estado.
SUPERLOTAÇÃO – Enquanto aposta na nova estrutura para ampliar a oferta de leitos, a Santa casa de Paranavaí continua superlotada, repetindo a situação verificada durante 2015. A taxa de ocupação tem ficado acima dos 84%, subindo para quase 100% quando levado em conta apenas o espaço destinado ao SUS – Sistema Único de Saúde.
Uma das alternativas para reduzir o problema é o aumento da resolutividade nas cidades da região, incluindo diagnósticos. São os casos da chamada baixa complexidade e que poderiam ser resolvidos na origem, entende o diretor. Levantamento feito anteontem mostrou que 84 dos 149 pacientes hospitalizados são da região.
A primeira etapa prevê investimento total de R$ 10 milhões e deve ser concluída até junho deste ano. Mas, a entrega para a população se dará após duas novas etapas e investimentos aproximados de mais R$ 20 milhões.
Com o grande aporte de recursos necessário, a nova previsão de inauguração é para a metade do ano de 2017. A meta inicial, quando da retomada da obra em julho de 2014 era concluir a etapa em curso (chamada primeira etapa) até o final do ano passado e inauguração em 2016.
A parte de alvenaria está concluída e as obras seguem sem interrupção, como constatado pela reportagem em visita ontem pela manhã, atendendo convite do administrador da Santa Casa, Héracles Alencar Arrais.
Até o final do ano passado a construtora mantinha 64 funcionários na construção. Ontem eram 18 profissionais em serviço. Trata-se de uma situação normal, avaliou o administrador, lembrando que as mudanças se deveram ainda ao final do ano.
Como atestou o gerente financeiro da Santa Casa, Marcelo Cripa, até o momento não houve atrasos para pagamento da obra, após a medição, procedimento padrão em obras feitas com recursos públicos.
Quem passa pela frente do prédio pode não perceber, mas, conforme constatado, no interior há movimentação constante dos profissionais. Tanto que é um cenário bem diferente do verificado em julho de 2014, quando o secretário de Saúde, Michele Caputo Neto, anunciou a retomada da obra. Naquela ocasião, se via um “esqueleto” de concreto. Durante a visita os detalhes foram apresentados pelo encarregado de obra Sebastião Pereira da Silva Filho, da Notti Engenharia e Construção, empresa responsável pela obra.
Já estão sendo colocadas as redes elétrica e de ventilação (ar-condicionado, etc.). Vidros e janelas também estão assentados na maior parte dos 8,6 mil metros quadrados de construção.
A Unidade Morumbi da Santa Casa vai ofertar 126 leitos, sendo 12 de UTI – Unidade de Terapia Intensiva. Um incremento na atual estrutura que já oferta 164 leitos. Também vai dispor de bloco cirúrgico com quatro salas, serviços de imagem e estrutura de hotelaria (cozinha, lavanderia, etc.).
A previsão inicial é de que 400 profissionais vão trabalhar na unidade. Somados aos 450 que já trabalham na Santa Casa, o hospital será um dos maiores empregadores da Região Noroeste. Os médicos não estão incluídos neste cálculo, informa Cripa.
HISTÓRIA
O antigo Hospital Noroeste começou a ser construído pela iniciativa privada na década de 1990. Porém, os investidores não conseguiram concluir a obra. Depois de várias reuniões envolvendo os antigos proprietários, Administração Municipal, Santa Casa e Governo do Estado foi selado um acordo, pelo qual os proprietários “devolveram” o terreno para a Prefeitura com as atuais instalações.
A Prefeitura, conforme combinado com os antigos proprietários, permutou o referido terreno, passando a ser dona de outro lote da Santa Casa (onde está sendo construída a UPA – Unidade de Pronto Atendimento) e viabilizou os investimentos públicos do Governo do Estado.
SUPERLOTAÇÃO – Enquanto aposta na nova estrutura para ampliar a oferta de leitos, a Santa casa de Paranavaí continua superlotada, repetindo a situação verificada durante 2015. A taxa de ocupação tem ficado acima dos 84%, subindo para quase 100% quando levado em conta apenas o espaço destinado ao SUS – Sistema Único de Saúde.
Uma das alternativas para reduzir o problema é o aumento da resolutividade nas cidades da região, incluindo diagnósticos. São os casos da chamada baixa complexidade e que poderiam ser resolvidos na origem, entende o diretor. Levantamento feito anteontem mostrou que 84 dos 149 pacientes hospitalizados são da região.