Uso dos barracões do extinto IBC volta ao debate
As tentativas vêm desde 2012, porém, até o momento não houve como dar uma utilização aos barracões do extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC).
A estrutura, ainda pertencente ao Governo Federal, está abandonada e o aspecto compromete o visual da entrada da cidade (Avenida Heitor Alencar Furtado, entre as rotatórias). Por essa série de fatores, continua o debate para dar uma destinação ao espaço, como informa o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Lucas Barone.
Ele confirma que o pedido de municipalização da área permanece no Governo Federal, aguardando a cessão definitiva. A expectativa, porém, é que isso aconteça apenas no ano que vem.
Não impede, no entanto, de manter as tratativas para uso, detalha o secretário. Num primeiro momento, a intenção é usar como almoxarifado e Secretaria de Infraestrutura. Barone (também vereador eleito) disse que já conversou inclusive com o prefeito eleito, delegado Carlos Henrique Rossato Gomes, Delegado Caíque.
Em fevereiro deste ano Paranavaí reivindicou a posse definitiva sem custos para que a Prefeitura possa fazer um projeto de utilização. Em agosto de 2012 o município conseguiu assumir o imóvel, mas com o pagamento de aluguel, pouco mais de R$ 11 mil mensais.
Depois de tentativas malsucedidas de transformar em espaço empresarial (polo metalomecânico), o aluguel foi suspenso e a ideia passou a ser a utilização para abrigar serviços públicos.
Nas primeiras licitações os prédios foram divididos em cinco lotes, de cerca de 2.800 metros quadrados cada. Mas, não surgiram interessados. Na época a explicação foi que o elevado custo de adequação e reforma inviabilizou o projeto.
AEROPORTO – Outro tema delicado que vem sendo debatido em Paranavaí é o Aeroporto Edu Chaves. No formato atual ele tem dificuldades para operar, pois, o número de residências próximas (a até 150 metros) o deixa sem condições, como entende a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC.
Em meio ao debate, algumas sugestões, como aponta o secretário. Uma das alternativas seria passar a área para a iniciativa privada, que em contrapartida construiria um aeroporto em local dentro das especificações. Barone defende o modelo para outros prédios públicos, tais como a Prefeitura e a Câmara.