UTI também funciona em lotação máxima
A superlotação vivida nos demais setores se repete também na UTI da Santa Casa de Paranavaí. Todos os dez leitos permaneceram ocupados nos últimos 30 dias. Tal cenário, leva a vários momentos de improvisação, com abertura de vagas de UTI em outros setores.
Diretor técnico da Santa Casa, o médico Michel Luiz Spigolon Abrão confirma que já chegou a abrir quatro vagas fora do setor, mantendo atendimento de UTI para tais pacientes. Concorda que não é o cenário ideal, mas complementa que não tem perdido pacientes por conta dessa particularidade.
A taxa de letalidade (morte) na UTI está em 11,5%, menor que a média de outras unidades, que chega a 20%. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – preconiza um médico intensivista para cada dez pacientes.
Ainda assim, detalha, abrir vagas para montar estrutura de UTI, significa reduzir ainda mais a disponibilidade de leitos para outros setores. Uma das soluções do problema de superlotação geral, reforça o intensivista, é melhorar a resolutividade nos municípios, reduzindo o número de encaminhamentos para o hospital de referência.
Essa medida é importante, pois, como define o médico, atualmente não é possível dar o suporte ideal em caso de catástrofes ou epidemias. Portanto, reduzir a sobrecarga é também uma questão de segurança na saúde pública.
Diretor técnico da Santa Casa, o médico Michel Luiz Spigolon Abrão confirma que já chegou a abrir quatro vagas fora do setor, mantendo atendimento de UTI para tais pacientes. Concorda que não é o cenário ideal, mas complementa que não tem perdido pacientes por conta dessa particularidade.
A taxa de letalidade (morte) na UTI está em 11,5%, menor que a média de outras unidades, que chega a 20%. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – preconiza um médico intensivista para cada dez pacientes.
Ainda assim, detalha, abrir vagas para montar estrutura de UTI, significa reduzir ainda mais a disponibilidade de leitos para outros setores. Uma das soluções do problema de superlotação geral, reforça o intensivista, é melhorar a resolutividade nos municípios, reduzindo o número de encaminhamentos para o hospital de referência.
Essa medida é importante, pois, como define o médico, atualmente não é possível dar o suporte ideal em caso de catástrofes ou epidemias. Portanto, reduzir a sobrecarga é também uma questão de segurança na saúde pública.