“Vai prevalecer a tranquilidade”, diz Cabral sobre royalties
RIO DE JANEIRO (Folhapress) – O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou na tarde de ontem que "vai prevalecer a tranquilidade" na discussão sobre os royalties do petróleo no Congresso. Governadores de 24 Estados se articulam para derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff na lei que redistribui os recursos de blocos já licitados.
Cabral disse que tem conversado com Dilma e o vice-presidente Michel Temer. Para ele, a redistribuição dos royalties dos blocos já licitados, medida vetada pela presidente, "não vai resolver o problema dos Estados e municípios do país".
"A derrubada do veto, que alguns desejam, não resolve os problemas do Estados brasileiros, e no entanto quebra o Rio. Não resolve o problema dos municípios brasileiros, e no entanto quebra os municípios do Rio. […] Ninguém pode rasgar contrato no Brasil".
O peemdebista voltou a afirmar que o Estado perde mais de R$ 2,6 bilhões caso o veto seja derrubado. E disse que o Rio perde receita em razão dos blocos ainda não licitados.
"O resultado final nos vai fazer perder receita em função dos contratos que serão assinados, não só no pré-sal, mas no pós-sal também. Portanto o Rio perderá. Por outro lado a presidenta se preocupou, com o veto parcial, em impedir alterações nos contratos já assinados".
Ele disse ainda que, sem os recursos, não tem "condições de governabilidade".
"Quebra o Rio de Janeiro. Não tenho condições de governabilidade com menos R$ 2,6 bilhões, R$ 3 bilhões".
"Vai prevalecer a tranquilidade na discussão desse tema. O Congresso sai vitorioso com a Medida Provisória. Apenas com o veto parcial, que impede a quebra de contratos já assinados."
TEMPO INTEGRAL – Enquanto governadores e prefeitos pleiteiam o uso dos royalties das novas áreas de petróleo em projetos de "conhecimento", a presidente Dilma Rousseff insiste que os recursos sejam usados em educação básica.
Na manhã de ontem, Dilma afirmou que destinou as receitas do petróleo para serem usados em creches, alfabetização em idade certa e educação em tempo integral. Ela disse que as crianças devem estudar no segundo turno não apenas artes e esportes como também matemática, português, ciências e línguas.
"Não tem tecnologia, ciência, inovação sem educação de qualidade nesse país", disse Dilma a uma plateia de empresários, durante Encontro Nacional da Indústria, em Brasília.
A fala de Dilma pode ser interpretada como um recado claro aos deputados e senadores que planejam alterar o texto da Medida Provisória que destina para a educação 100% dos royalties de novas áreas do petróleo, além de 50% do Fundo Social, uma espécie de poupança dos recursos do pré-sal.
O texto já está em vigor, mas, para virar lei, precisa ser aprovado pelo Congresso em 60 dias.
Cabral disse que tem conversado com Dilma e o vice-presidente Michel Temer. Para ele, a redistribuição dos royalties dos blocos já licitados, medida vetada pela presidente, "não vai resolver o problema dos Estados e municípios do país".
"A derrubada do veto, que alguns desejam, não resolve os problemas do Estados brasileiros, e no entanto quebra o Rio. Não resolve o problema dos municípios brasileiros, e no entanto quebra os municípios do Rio. […] Ninguém pode rasgar contrato no Brasil".
O peemdebista voltou a afirmar que o Estado perde mais de R$ 2,6 bilhões caso o veto seja derrubado. E disse que o Rio perde receita em razão dos blocos ainda não licitados.
"O resultado final nos vai fazer perder receita em função dos contratos que serão assinados, não só no pré-sal, mas no pós-sal também. Portanto o Rio perderá. Por outro lado a presidenta se preocupou, com o veto parcial, em impedir alterações nos contratos já assinados".
Ele disse ainda que, sem os recursos, não tem "condições de governabilidade".
"Quebra o Rio de Janeiro. Não tenho condições de governabilidade com menos R$ 2,6 bilhões, R$ 3 bilhões".
"Vai prevalecer a tranquilidade na discussão desse tema. O Congresso sai vitorioso com a Medida Provisória. Apenas com o veto parcial, que impede a quebra de contratos já assinados."
TEMPO INTEGRAL – Enquanto governadores e prefeitos pleiteiam o uso dos royalties das novas áreas de petróleo em projetos de "conhecimento", a presidente Dilma Rousseff insiste que os recursos sejam usados em educação básica.
Na manhã de ontem, Dilma afirmou que destinou as receitas do petróleo para serem usados em creches, alfabetização em idade certa e educação em tempo integral. Ela disse que as crianças devem estudar no segundo turno não apenas artes e esportes como também matemática, português, ciências e línguas.
"Não tem tecnologia, ciência, inovação sem educação de qualidade nesse país", disse Dilma a uma plateia de empresários, durante Encontro Nacional da Indústria, em Brasília.
A fala de Dilma pode ser interpretada como um recado claro aos deputados e senadores que planejam alterar o texto da Medida Provisória que destina para a educação 100% dos royalties de novas áreas do petróleo, além de 50% do Fundo Social, uma espécie de poupança dos recursos do pré-sal.
O texto já está em vigor, mas, para virar lei, precisa ser aprovado pelo Congresso em 60 dias.