Valorização do trabalhador
Rogério Lorenzetti*
O primeiro de maio é uma data a ser referenciada por representar uma homenagem aqueles que, com seu labor, constroem riquezas e movimentam a economia.
Todo crescimento deve ter a contrapartida do trabalho. As riquezas são geradas pelo esforço daqueles que diariamente se apresentam nos escritórios, linhas de produção, operam máquinas, cuidam das lavouras e animais e das mais variadas formas de abastecimento de produtos e serviços necessários ao bem estar das pessoas.
Por outro lado, milhões de trabalhadores domésticos (remunerados ou não) organizam as residências, cuidam de crianças e idosos, desempenhando um papel fundamental para o dia a dia das famílias.
O Brasil, infelizmente, ainda não conseguiu valorizar adequadamente os trabalhadores. Isto se deve também a movimentação econômica resultante do trabalho desenvolvido.
Por ser um país jovem, com a economia em crescimento, acredito que em um futuro próximo teremos linhas de produção mais elaboradas que permitirão empregos melhor remunerados.
Desafogar os sistemas de produção, diminuindo a burocracia, o número e o percentual de impostos cobrados, que hoje desestimulam investimentos e o empreendedorismo das pessoas, é uma das reformas urgentes que terão de ser conduzidas pelo Congresso Nacional a ser eleito em outubro.
O estado se torna um paquiderme lento e pesado para a sociedade manter com os impostos pagos pela produção, além de ser um fator limitante para a valorização do trabalhador, tendo em vista o custo da geração e manutenção dos empregos.
Valorizar o trabalho em suas diversas formas énecessário paratrazer mais riquezas à sociedade como um todo. Um mercado consumidor robusto é uma das condições para um país justo e desenvolvido.
*Rogério Lorenzetti, ex-prefeito de Paranavaí, período de 2009/2016