Varanda foi um dos destaques do 4º Festival de Dança de Paranavaí

De 23 a 26 deste mês foi realizado o 4º Festival de Dança de Paranavaí que levou centenas de pessoas ao Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa, além de grupos de todas as regiões do Paraná.
Entre as dezenas de artistas que se apresentaram, um dos destaques foi a Cia. de Dança Varanda que surpreendeu e agradou muito o público com uma ousada encenação da coreografia autoral “The Garden”, uma das mais comentadas do evento.
Apesar do pouco tempo de atuação, já que o grupo foi criado recentemente, a Cia. de Dança Varanda já é apontada como uma das grandes revelações da dança regional, não apenas pela qualidade técnica, mas também por propor a fusão de vários estilos de dança. Atualmente, a companhia está preparando o seu primeiro grande espetáculo que mescla jazz, dança contemporânea, balé clássico e hip-hop.
“É uma forma de aproximarmos os apreciadores de todos esses gêneros e, claro, também contribuir para a criação de novas experiências. A dança precisa estar em constante reinvenção. Só assim conseguimos levar impacto ao público”, diz a integrante Talise Schneider. A Varanda conta com alguns dos bailarinos mais experientes da região de Paranavaí. São artistas das mais diversas formações e que já participaram de muitos festivais no Paraná e também em outros estados.
“É uma companhia de bailarinos que fazem parte de inúmeros grupos bastante conhecidos e respeitados por quem prestigia os mais importantes e celebrados eventos de dança de Paranavaí”, comenta o diretor geral da Fundação Cultural, Amauri Martineli. A Cia. de Dança Varanda é formada por Patrícia Romera de Paula, Talise Schneider, Vanessa Tortorelli Spigolon, Cristiane Ferreira, Dhow Brito, Junior Gasparotto e Marcos Paulo Gerê.
Segundo Talise, a prioridade do grupo é o constante aperfeiçoamento profissional por meio de ensaios frequentes, estudos e pesquisas que permitam novas reinterpretações da dança. O grupo parte da premissa de que as modalidades do passado e da contemporaneidade devem servir sempre de referência para a dança do futuro. “Queremos que o público dos nossos espetáculos deixe as poltronas acreditando que teve uma experiência única, dizendo estar surpreso pelo que assistiu”, declara. (Por David Arioch, da Fundação Cultural)