Vendas da indústria paranaense caem 3,19% no primeiro bimestre de 2013
CURITIBA – A indústria paranaense fechou o primeiro bimestre de 2013 com uma queda de -3,19% em suas vendas, em comparação com o mesmo período do ano passado.
O resultado faz parte do boletim mensal de indicadores conjunturais divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), e segue uma tendência histórica de redução da atividade industrial no início de cada ano.
Apesar de um cenário econômico ainda indefinido, a entidade acredita que o setor industrial do Estado deve registrar desempenho positivo no primeiro semestre deste ano.
O resultado do primeiro bimestre foi influenciado pelos números negativos registrados em fevereiro, quando as vendas industriais paranaenses caíram -5,56% em relação a janeiro. Foi a segunda queda seguida no ano, já que em janeiro as vendas haviam tido recuo de -11,46% em comparação com dezembro de 2012.
Em fevereiro, 11 dos 18 gêneros pesquisados pela Fiep apresentaram redução nas vendas. O desempenho negativo atingiu inclusive os três setores de maior participação relativa na indústria paranaense: ‘Alimentos e Bebidas’ (-4,88%), devido ao ajuste de demanda; ‘Veículos Automotores’ (-8,04%), ainda em consequência da paralisação da produção da Renault para ampliação da fábrica; e ‘Refino de Petróleo e Produção de Álcool’ (-12,32%), em decorrência do declínio sazonal devido ao menor número de dias trabalhados.
PERSPECTIVAS – Apesar da queda no primeiro bimestre, a Fiep aponta alguns fatores que podem significar indícios de recuperação do setor. Nos dois primeiros meses de 2013, a indústria paranaense registrou aumento nas compras de insumos (+0,79%), no nível de emprego (+2,56%), nas horas trabalhadas (+5,16%) e no nível de utilização de capacidade instalada” (que cresceu 1,5 ponto percentual em relação a 2012, atingindo 79%).
“Isso aponta para uma expectativa de vendas maiores para os próximos meses”, afirma o coordenador do Departamento Econômico da entidade, Maurílio Schmitt. “Tradicionalmente, a partir de março a indústria inicia a expansão da sua atividade, em um ciclo que normalmente se encerra em novembro”, completa o economista.
O resultado faz parte do boletim mensal de indicadores conjunturais divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), e segue uma tendência histórica de redução da atividade industrial no início de cada ano.
Apesar de um cenário econômico ainda indefinido, a entidade acredita que o setor industrial do Estado deve registrar desempenho positivo no primeiro semestre deste ano.
O resultado do primeiro bimestre foi influenciado pelos números negativos registrados em fevereiro, quando as vendas industriais paranaenses caíram -5,56% em relação a janeiro. Foi a segunda queda seguida no ano, já que em janeiro as vendas haviam tido recuo de -11,46% em comparação com dezembro de 2012.
Em fevereiro, 11 dos 18 gêneros pesquisados pela Fiep apresentaram redução nas vendas. O desempenho negativo atingiu inclusive os três setores de maior participação relativa na indústria paranaense: ‘Alimentos e Bebidas’ (-4,88%), devido ao ajuste de demanda; ‘Veículos Automotores’ (-8,04%), ainda em consequência da paralisação da produção da Renault para ampliação da fábrica; e ‘Refino de Petróleo e Produção de Álcool’ (-12,32%), em decorrência do declínio sazonal devido ao menor número de dias trabalhados.
PERSPECTIVAS – Apesar da queda no primeiro bimestre, a Fiep aponta alguns fatores que podem significar indícios de recuperação do setor. Nos dois primeiros meses de 2013, a indústria paranaense registrou aumento nas compras de insumos (+0,79%), no nível de emprego (+2,56%), nas horas trabalhadas (+5,16%) e no nível de utilização de capacidade instalada” (que cresceu 1,5 ponto percentual em relação a 2012, atingindo 79%).
“Isso aponta para uma expectativa de vendas maiores para os próximos meses”, afirma o coordenador do Departamento Econômico da entidade, Maurílio Schmitt. “Tradicionalmente, a partir de março a indústria inicia a expansão da sua atividade, em um ciclo que normalmente se encerra em novembro”, completa o economista.