As vendas para o Natal no comércio de Paranavaí cresceram 7% em relação ao ano passado. O índice é baseado na quantidade de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e leva em conta o período de 1º a 25 de dezembro.
De acordo com o gerente executivo da Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (Aciap), Carlos Henrique Scarabelli, em 2015 foram realizadas 15.499 consultas. Neste ano, 16.657. “Está dentro do que esperávamos, considerando o cenário de recessão”.
A análise dos números do SCPC também mostra que houve crescimento nos dois últimos dias antes do Natal, comparando com o ano anterior. Em 23 de dezembro, 4%. Em 24 de dezembro, 3%.
Scarabelli atribuiu os resultados positivos ao calendário comercial estabelecido em 2016. “Foi mais generoso e bem elaborado. A flexibilidade proporcionou maior volume de vendas”. No ano passado, foram 12 dias de atendimento em horário especial. Neste ano, 17 dias.
Além de atrair consumidores de toda a região, a jornada de trabalho estendida exigiu mais contratações temporárias. E se o número de pessoas trabalhando é maior, o volume de dinheiro circulando na economia do município também cresce. Isso significa incremento nas vendas.

Na hora de trocar o presente de Natal
Muitas pessoas mantêm a tradição de dar presentes no Natal. Alguns desses produtos, no entanto, não agradam quem os recebeu – cor, estampa, formato ou tamanho, por exemplo. Então, vão até a loja para trocar por outra mercadoria.
Nessa hora, é preciso saber quais direitos são assegurados, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. A coordenadora do Procon de Paranavaí, Aline Cruz de Campos Garcia, explicou alguns pontos importantes.
Se o presente foi uma camisa, uma calça ou um calçado, e a pessoa não ficou satisfeita, não há obrigatoriedade de troca ou de devolução do valor pago. Geralmente, as empresas fazem para fidelizar o cliente. Nesses casos, é preciso que tudo seja combinado previamente.
Aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos devem ser submetidos à avaliação técnica sempre que apresentarem problemas. São 30 dias para resolver a situação. Se isso não ocorrer, “o consumidor tem o direito de desfazer o negócio, pedir o dinheiro de volta, com juros e correção monetária, ou trocar por outro produto”, informou Aline.
Quando a venda ocorre fora do estabelecimento comercial (por telefone, internet, catálogo ou em domicílio), a troca é obrigatória. O consumidor também pode exercer o chamado direito de arrependimento e devolver o produto, sem dar explicações, em até sete dias contados a partir do recebimento, e ter o dinheiro de volta com correção monetária.