“Vou falar para os meus amigos que esse é um país muito bonito”
RIO DE JANEIRO – O depoimento da corredora Anjelina Nadai ao Rio2016.com – após participar do Rio 2016 pelo Time Olímpico de Refugiados apenas terminar a prova foi motivo de comemoração para Anjelina Nadai Lohalith, que integra o Time Olímpico de Refugiados. Do Sudão do Sul, mas vivendo no Quênia, ela ficou em penúltimo lugar na classificação geral da primeira fase dos 1500m, com 4min47s38 –a primeira colocada, a etíope Dawit Seyaum, fez 4min05s33.
Veja o depoimento de Anjelina Lohalith:
“Hoje (sexta-feira, 12) eu participei da minha prova como atleta do Time Olímpico de Refugiados. Eu sei que o nível das atletas era alto, mas o importante foi participar de uma competição como essa. Mesmo eu sendo a última (colocada na segunda série da primeira fase), fui capaz de terminar a prova. Acredito que da próxima vez que tiver essa oportunidade vou poder chegar na frente delas.
Antes da prova passava na minha cabeça a certeza de que eu não iria ganhar, e que eu iria representar naquele momento os refugiados de todo o mundo. Esse era o meu desafio. E isso me fez muito feliz. Eu gostaria de dizer que eles (refugiados) têm que focar no esporte, porque é isso que inspira os jovens, que por sua vez são o futuro do mundo. O esporte faz você pensar de maneira mais positiva diante dos desafios que a vida te apresenta.
Eu nunca ouvi falar do Rio de Janeiro. Para dizer a verdade, quando me disseram que eu iria para o Rio, eu não sabia se era uma cidade, ou o nome de uma pessoa. Eu não conhecia nada sobre o lugar. Mas aqui encontrei pessoas muito amigáveis, um clima ótimo. Eu gostaria de mandar um abraço para todos. Eles abriram as portas para gente, nos apoiaram. Nós já os adoramos. Espero voltar. De verdade.
Eu vou falar aos meus amigos que esse é um país muito bonito, e que as pessoas são super receptivas, te tratam muito bem. Toda essa experiência para mim é muito incrível, e eu estou muito feliz, porque é a primeira vez que estou aqui. Espero que isso seja apenas o começo da minha carreira no esporte. Espero ser capaz de fazer melhores resultados. É o que eu quero para minha vida. O esporte é a única coisa capaz de mudar a minha vida”.
Nunca soube que era uma corredora, ou que gostaria de ser uma corredora. Eu gostava de correr apenas pelo prazer. Sempre gostei. Apenas no ano passado é que eu comecei a levar mais a sério, com a oportunidade de ser selecionada para esse time. Foi quando eu percebi que realmente tinha condições. Agora não vou parar mais”.
Veja o depoimento de Anjelina Lohalith:
“Hoje (sexta-feira, 12) eu participei da minha prova como atleta do Time Olímpico de Refugiados. Eu sei que o nível das atletas era alto, mas o importante foi participar de uma competição como essa. Mesmo eu sendo a última (colocada na segunda série da primeira fase), fui capaz de terminar a prova. Acredito que da próxima vez que tiver essa oportunidade vou poder chegar na frente delas.
Antes da prova passava na minha cabeça a certeza de que eu não iria ganhar, e que eu iria representar naquele momento os refugiados de todo o mundo. Esse era o meu desafio. E isso me fez muito feliz. Eu gostaria de dizer que eles (refugiados) têm que focar no esporte, porque é isso que inspira os jovens, que por sua vez são o futuro do mundo. O esporte faz você pensar de maneira mais positiva diante dos desafios que a vida te apresenta.
Eu nunca ouvi falar do Rio de Janeiro. Para dizer a verdade, quando me disseram que eu iria para o Rio, eu não sabia se era uma cidade, ou o nome de uma pessoa. Eu não conhecia nada sobre o lugar. Mas aqui encontrei pessoas muito amigáveis, um clima ótimo. Eu gostaria de mandar um abraço para todos. Eles abriram as portas para gente, nos apoiaram. Nós já os adoramos. Espero voltar. De verdade.
Eu vou falar aos meus amigos que esse é um país muito bonito, e que as pessoas são super receptivas, te tratam muito bem. Toda essa experiência para mim é muito incrível, e eu estou muito feliz, porque é a primeira vez que estou aqui. Espero que isso seja apenas o começo da minha carreira no esporte. Espero ser capaz de fazer melhores resultados. É o que eu quero para minha vida. O esporte é a única coisa capaz de mudar a minha vida”.
Nunca soube que era uma corredora, ou que gostaria de ser uma corredora. Eu gostava de correr apenas pelo prazer. Sempre gostei. Apenas no ano passado é que eu comecei a levar mais a sério, com a oportunidade de ser selecionada para esse time. Foi quando eu percebi que realmente tinha condições. Agora não vou parar mais”.