Willian celebra ótima atuação contra os EUA

Alguém no vestiário da seleção brasileira brincou com Willian no intervalo: “Hoje você acordou para jogar bola”.
Acordou mesmo. Willian correu mais do que todo mundo. Não só isso. Superou diversas vezes seu marcador com dribles que só o jogador brasileiro sabe dar. “Fico feliz em saber que gostaram da minha atuação. Acho que ajudei o time a fazer um bom primeiro tempo”.
Willian se movimentou muito também. E conseguiu, com Fabinho e Lucas Lima, jogadas de triangulações que são exercitadas por Dunga nos treinamentos. Todas resultaram em perigo para o gol dos EUA.
“O time está evoluindo. Com a sequência de treinos, as jogadas vão saindo com mais naturalidade. Houve bons lances pelo meu lado, o Fabinho, assim como o Danilo faz, estava sempre presente”, disse Willian, antes de se dirigir ao banco de reservas onde assistiu ao segundo tempo.
DESTAQUES – Um não atuava pelo Brasil desde o fracasso na Copa do Mundo-2014. O outro, não vestia a camisa amarela havia dois anos.
Mas nos últimos amistosos antes das eliminatórias, Dunga teve dois "reforços" que, na verdade, são velhos conhecidos. Na vitória tranquila sobre os EUA, na terça-feira, Hulk atuou mais uma vez como centroavante e fez gol à la camisa 9. Lucas Moura, do PSG, entrou com qualidade, deu velocidade ao time e ajudou no 4 a 1 convincente da seleção em Boston.
Lucas Moura ficou no banco nas duas partidas, mas na terça deu velocidade ao time ao entrar. No primeiro lance, fez ótimo passe para o terceiro gol, marcado por Rafinha Alcântara, do Barcelona, que tem idade olímpica – Neymar, que entrou no segundo tempo, havia feito o segundo gol, de pênalti.
O último jogo de Lucas Moura pela seleção havia sido em setembro de 2013, contra Portugal, justamente no mesmo palco da partida de terça.