Zagueiro chileno será investigado por “dedada” no atacante Cavani

SÃO PAULO (FOLHAPRESS) – A Conmebol vai investigar as ações do zagueiro chileno Jara, que anteontem foi flagrado cutucando por trás o atacante uruguaio Cavani, que se irritou e deu um tapa no rosto do adversário.
Alberto Lozada, membro do painel disciplinar da Conmebol, disse ontem que a entidade vai abrir uma investigação sobre a conduta de Jara.
Cavani foi expulso após receber dois cartões amarelos do árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci. Ele recebeu o primeiro cartão após dar uma peitada no bandeirinha no primeiro tempo.
Foi a primeira expulsão do jogador pela seleção uruguaia. Ele tem vivido um drama pessoal nos últimos dias. O pai de Cavani causou um acidente de trânsito que levou um jovem de 19 anos à morte no Uruguai.
Com a vitória por 1 a 0, o Chile terá Peru ou Bolívia como adversário na semifinal da Copa América. Do outro lado da chave, Argentina, Colômbia, Brasil e Paraguai disputam uma vaga na decisão.
LEVOU SOCO – O zagueiro chileno Gonzalo Jara, que atua pelo Mainz, da Alemanha, foi o responsável por uma "mão boba" no atacante Cavani. Mas essa não foi a primeira vez que o chileno irritou um jogador do Uruguai.
Em 2013, durante uma partida entre as duas seleções válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, Jara tocou as partes íntimas do atacante Luis Suárez, hoje no Barcelona, antes de um escanteio.
O atacante revidou com um soco no rosto do zagueiro. O árbitro da partida não viu e não advertiu nenhum dos atletas.
A atitude de Jara contra Cavani revoltou a seleção uruguaia e até o zagueiro Lugano, que não foi convocado para a Copa América. Ele usou o Twitter para reclamar do chileno.
"E com este menino ‘jarita’ terá que ‘falar’ quando nos cruzarmos pelo mundo!", escreveu Lugano.