Zé Cupido vem a Paranavaí homenagear Luiz Gonzaga
No dia 5, às 20h, a Casa da Cultura Carlos Drummond de Andrade vai ser cenário do show “100 Anos de Nascimento do Nosso Rei do Baião” com Mestre Braga, Cláudio do Vale e Zé Cupido, o Mestre dos Oito Baixos e parceiro de Luiz Gonzaga. No repertório, só clássicos do Rei do Baião. Ingressos estão à venda na Fundação Cultural por R$ 5.
O show que homenageia Luiz Gonzaga vai ter como destaque o acordeonista Zé Cupido, artista que começou a tocar gaita aos dois anos. Aos nove, já deficiente visual, ganhou da mãe um acordeão, prêmio de um sorteio de rifas. Descobriu o dom para a música aprendendo a tocar o instrumento sozinho.
Na década de 1950, Zé Cupido se tornou atração de muitos programas de rádio. Ganhou ainda mais popularidade nos anos 1960, quando gravou “Meu Prazer”, “Arrasta-Pé”, “Charanguinha”, “Bidu” e “Fogo na Botinha”. A boa fama, tanto em estúdio quanto no palco, chamou a atenção de Luiz Gonzaga, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso, Teixeirinha, Arlindo Pinto, Roberto Stranganelli e Capitão Furtado, artistas com quem firmou grandes parcerias.
Entre os principais discos do músico estão “Tiro e Queda”, “Viajando pelo Brasil”, “Zé Cupido em 8 Baixos/Minha Terra”, “Cangaceiro Cabra Macho” e “Mercado de São José”. De acordo com o aposentado cearense João Mariano, há mais de 40 anos já se dançava a quadrilha “Ao Pé do Fogo”, de Cupido, a toada “Sertão da Minha Terra”, e o arrasta-pé “Puxa-Puxa”. “Conheci a música dele há quase 60 anos, quando estava em São Paulo”, explica Mariano. A importância de Zé Cupido é destacada na Enciclopédia da Música Brasileira, lançada pelo Grupo Folha. (Por David Arioch)
O show que homenageia Luiz Gonzaga vai ter como destaque o acordeonista Zé Cupido, artista que começou a tocar gaita aos dois anos. Aos nove, já deficiente visual, ganhou da mãe um acordeão, prêmio de um sorteio de rifas. Descobriu o dom para a música aprendendo a tocar o instrumento sozinho.
Na década de 1950, Zé Cupido se tornou atração de muitos programas de rádio. Ganhou ainda mais popularidade nos anos 1960, quando gravou “Meu Prazer”, “Arrasta-Pé”, “Charanguinha”, “Bidu” e “Fogo na Botinha”. A boa fama, tanto em estúdio quanto no palco, chamou a atenção de Luiz Gonzaga, Tonico e Tinoco, Inezita Barroso, Teixeirinha, Arlindo Pinto, Roberto Stranganelli e Capitão Furtado, artistas com quem firmou grandes parcerias.
Entre os principais discos do músico estão “Tiro e Queda”, “Viajando pelo Brasil”, “Zé Cupido em 8 Baixos/Minha Terra”, “Cangaceiro Cabra Macho” e “Mercado de São José”. De acordo com o aposentado cearense João Mariano, há mais de 40 anos já se dançava a quadrilha “Ao Pé do Fogo”, de Cupido, a toada “Sertão da Minha Terra”, e o arrasta-pé “Puxa-Puxa”. “Conheci a música dele há quase 60 anos, quando estava em São Paulo”, explica Mariano. A importância de Zé Cupido é destacada na Enciclopédia da Música Brasileira, lançada pelo Grupo Folha. (Por David Arioch)